" QUEM SE LEMBRARÁ DE MIM UM DIA? "
Não sou jóia rara
Não sou cavalo de raça
Tampouco oásis no meio do saara
Sou apenas mais um
Alguém tão comum
Dormindo no banco da praça.
A sede
Ninguém me sacia
O frio
A pele congela, arrepia
Diante da fome que me consome
O calor das cobertas
É sonho, utopia.
Quem passa
Nem mesmo me olha
Ignora
Sobeja-me agonia
Ante a tanta desgraça
Se viro notícia outrora
Quem se lembrará de mim um dia?.
Não sou jóia rara
Não sou cavalo de raça
Tampouco oásis no meio do saara
Sou apenas mais um
Alguém tão comum
Dormindo no banco da praça.
A sede
Ninguém me sacia
O frio
A pele congela, arrepia
Diante da fome que me consome
O calor das cobertas
É sonho, utopia.
Quem passa
Nem mesmo me olha
Ignora
Sobeja-me agonia
Ante a tanta desgraça
Se viro notícia outrora
Quem se lembrará de mim um dia?.