" QUEM SE LEMBRARÁ DE MIM UM DIA? "


Não sou jóia rara
Não sou cavalo de raça
Tampouco oásis no meio do saara
Sou apenas mais um
Alguém tão comum
Dormindo no banco da praça.

A sede
Ninguém me sacia
O frio
A pele congela, arrepia
Diante da fome que me consome
O calor das cobertas
É sonho, utopia.

Quem passa
Nem mesmo me olha
Ignora
Sobeja-me agonia
Ante a tanta desgraça
Se viro notícia outrora
Quem se lembrará de mim um dia?.
PauloRobertus
Enviado por PauloRobertus em 14/02/2017
Código do texto: T5912700
Classificação de conteúdo: seguro