Janelas quebradas!
Todos que ali passavam, apenas olhavam.
Todos que para cima olhavam, apenas pensavam.
Todos que sobre aquilo pensavam, apenas passavam.
E apenas passavam.
Todos que ali passavam, não só olhavam.
Todos que para cima olhavam, algumas pedras jogavam.
Todos que sobre aquilo pensavam, algumas janelas quebravam.
Quebravam e se alienavam.
Era só uma janela quebrada.
Onde antes não tinha nada.
Quando inteira ninguém notava.
Bastou quebrar uma e lá vai pedrada.
Na síntese da moralidade.
Justificando sua inconsciente maldade.
O que vale é achar indiferença.
Na falsa ideia de decadência.
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