A PALAVRA
A paciência, a paternidade
A necessidade de afeto
O feto e suas possibilidades
A habilidade, o Homo erectus
A carência, a caridade
A cidade e sua goela
As agruras da infelicidade
O centro e a favela
O capital, a capacidade
O pão de cada dia
Ganhado com honestidade
Apesar da picardia
O remédio, o remendo
A falta de rentabilidade
Por que não me surpreendo
Com as rédeas da realidade
A cadeira, a cadeia
O ciclo muito fechado
A presa que esperneia
O corvo agora fichado
A pia pingando
O sangue respingado
O pio, a piora
Essa porra de Estado
Meu estado de espírito
Em espinhos fincado
A palavra que fica
Do corpo enforcado
A necessidade de afeto
O feto e suas possibilidades
A habilidade, o Homo erectus
A carência, a caridade
A cidade e sua goela
As agruras da infelicidade
O centro e a favela
O capital, a capacidade
O pão de cada dia
Ganhado com honestidade
Apesar da picardia
O remédio, o remendo
A falta de rentabilidade
Por que não me surpreendo
Com as rédeas da realidade
A cadeira, a cadeia
O ciclo muito fechado
A presa que esperneia
O corvo agora fichado
A pia pingando
O sangue respingado
O pio, a piora
Essa porra de Estado
Meu estado de espírito
Em espinhos fincado
A palavra que fica
Do corpo enforcado