Sabemos bem
Recompensa diária em altares e becos,
idiossincrasia violentada em sermões de gente grande.
As ruas tremem,
suor e sangue de párias ou juízes,
saliva e mangue sob holofotes de escárnio,
saqueadores prontos e postos.
Cadê teu brio, nação?
Cadê teus filhos, nação?
Cadê o brilho no olhar de quem não se submete?
Sabemos bem.
Nossos bosques têm mais vida a ser abatida.
O passo é ligeiro,
fumaça e fogo fátuo nas mãos de sanguinários.
Sabemos bem.
Brasil, mostra tua cara...
Pau, pedra e fim do caminho.
Afinal.