O Suicídio do Anônimo...

Instantes do pensar,

viagem sem rumo ao nada,

olhar para baixo e ver a vida passar,

momentos únicos que vivem apenas na minha mente!

O vento com auxilio da noite corta o meu rosto

e uma chuva fina irrita os meus olhos,

como se fosse a mãe natureza pedindo para eu voltar.

Pobre e doce cordialidade.

O caminho escolhido teria que ser traçado,

sou homem de palavra e acredito nas minhas escolhas,

as dores sentidas hoje não me dão medo.

Resta-me apenas o ardor das sombras,

o andar sobre a indecisão,

a conquista da glória.

Quem dirá o que vivi,

nem mesmo lembro do meu nome,

o anonimato me completa.

Nuno Martins
Enviado por Nuno Martins em 28/07/2007
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