O Suicídio do Anônimo...
Instantes do pensar,
viagem sem rumo ao nada,
olhar para baixo e ver a vida passar,
momentos únicos que vivem apenas na minha mente!
O vento com auxilio da noite corta o meu rosto
e uma chuva fina irrita os meus olhos,
como se fosse a mãe natureza pedindo para eu voltar.
Pobre e doce cordialidade.
O caminho escolhido teria que ser traçado,
sou homem de palavra e acredito nas minhas escolhas,
as dores sentidas hoje não me dão medo.
Resta-me apenas o ardor das sombras,
o andar sobre a indecisão,
a conquista da glória.
Quem dirá o que vivi,
nem mesmo lembro do meu nome,
o anonimato me completa.