A Espada Certa
Todo Orum chorou
Mais um filho da terra sagrada,
Sangrou. Suas costas marcadas
Pelas chibatadas da vida.
Caíra na estrada
Que não era seu Odu.
Orou: “Ogum, dê a
Meu filho a espada certa!
A que pare a guerra
Uma caneta, um caderno
E a inspiração que lhe
Mostre o caminho certo!”
Ogum ouvira teu apelo
Viu no homem um guerreiro
E quis atender teu desejo
O deus das guerras
Voo por todo morro
A procura do filho do homem morto
Quando o encontrou
Em pássaro se transformou
Cantando pra chamar a atenção
Foi pousando num papel no chão
Uma capa rasgada de um livro que dizia:
“Descubra a sua Poesia”