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Abutres e borboletas
Eles vêm chegando
Vorazes vêm voando,
É de sua natureza a voracidade
É do abutre nutrir-se da dor alheia...
A vítima é seu alvo,
A presa, sua cobiça
Pouco importa se a carne ainda pulsa,
Para o abutre, todo indefeso é carniça...
Eles vêm chegando e,
Na busca de uma metamorfose louca,
Misturam-se às borboletas,
Remanescentes borboletas
Quase invisíveis, tão poucas...
Ah, abutres... impossível disfarçar,
Vêm em bando, em revoadas toscas,
Vêm e trazem consigo as moscas...
Moscas tontas...
Fazem questão de voar junto a abutres,
Eu vejo seus insanos vôos,
Escuto seus rumores...
Seu grunhido, seu riso...
Seu grasnar disfarçado de gorjeio,
Enfim, suas zombarias eu ouço...
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Eles vêm chegando
Vorazes vêm voando,
É de sua natureza a voracidade
É do abutre nutrir-se da dor alheia...
A vítima é seu alvo,
A presa, sua cobiça
Pouco importa se a carne ainda pulsa,
Para o abutre, todo indefeso é carniça...
Eles vêm chegando e,
Na busca de uma metamorfose louca,
Misturam-se às borboletas,
Remanescentes borboletas
Quase invisíveis, tão poucas...
Ah, abutres... impossível disfarçar,
Vêm em bando, em revoadas toscas,
Vêm e trazem consigo as moscas...
Moscas tontas...
Fazem questão de voar junto a abutres,
Eu vejo seus insanos vôos,
Escuto seus rumores...
Seu grunhido, seu riso...
Seu grasnar disfarçado de gorjeio,
Enfim, suas zombarias eu ouço...
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