Exercício poético V
“Nos jardins desertos da alma
Mariposas de luz revoam
Sugando o néctar da brutalidade
Beijando coração coagido de criança”
Lace Luiza
O triste arrastar dos pés pelo chão
As lágrimas que lhe tingem a roupa
Denunciam o sofrimento do coração
Mão pesada sem noção nada poupa.
Abandono voraz, criança largada ao mundo,
Para quê? Porquê? Sangue do teu sangue,
Tempo passado nem pensaste um segundo,
Antes tu entregue á morte, que ao dengue.
Perdem-se por ruas estreitas, meninos de rua,
Arrastando descalços, latas vazias de esmolas
Por uma responsabilidade só e exclusiva tua.
Não olhas para o lado e segues o caminho,
Pede pão, carinho, alegria e umas solas,
Mas triste de mão estendida continua sozinho!
“Nos jardins desertos da alma
Mariposas de luz revoam
Sugando o néctar da brutalidade
Beijando coração coagido de criança”
Lace Luiza
O triste arrastar dos pés pelo chão
As lágrimas que lhe tingem a roupa
Denunciam o sofrimento do coração
Mão pesada sem noção nada poupa.
Abandono voraz, criança largada ao mundo,
Para quê? Porquê? Sangue do teu sangue,
Tempo passado nem pensaste um segundo,
Antes tu entregue á morte, que ao dengue.
Perdem-se por ruas estreitas, meninos de rua,
Arrastando descalços, latas vazias de esmolas
Por uma responsabilidade só e exclusiva tua.
Não olhas para o lado e segues o caminho,
Pede pão, carinho, alegria e umas solas,
Mas triste de mão estendida continua sozinho!