A multidão silenciosa
Somos a multidão silenciosa,
Civis que refletem,
Em seus miseráveis percursos,
As vidas incontáveis,
Os ritos secretos,
Dos seus rotineiros tilintares,
Virando poeira no asfalto,
Seguimos esmigalhados,
Por vidas incontáveis,
Os atinos das nossas mentes,
E o ritmo do eterno silêncio,
Em meio a multidão.
16 de agosto de 2016