Permita-me dizer

Ao longo de várias faces

E tantos lugares

Um segundo faz falta

Para mudar o tal percurso

Tido em instante de repulsa.

Sem amanhã ou meio termo

Para quem sabe até

Ter chance de sentir tristeza

Frente a tanta

Ilusão imposta por entre rostos

Que querem ser o que não são.

Isso parece divertido ou simples

Se visto por quem não luta

Como aquele já cansado

Da injustiça externa e chula.

Donnie viu além de tudo

E Manfredini também.

Somos agora três

Vendo um Mundo Louco

Através do sentimento de Clarisse.

É estranho de pensar

Como todos se afastam

Quando há real noção

Do fim solo para nós.

Eles choram tal qual crianças

Que buscam seu presente,

Enquanto na rua já existe

Almas já exaustas

A viver em calma cada dia

Por falta de conselho do que faria.

Se nada maior transcede,

Este presente é sem expressão.

À mercê de destino universal,

Nossos caminhos são banal canção.

Olhe como grito

Por saber mais que os outros.

Não sobre números ou palavas,

Mas sobre aquilo que as pessoas

Talvez tenham medo de entender.

Atual desfile

De segundas intenções

Junto do ar "superior"

Parece ser bela conquista

Através de evolução.

Se somos resumo disso

Nossos caminhos são banal canção.

Olhe como choro

Por saber mais que os outros.

Não sobre dogmas ou leis,

Mas sobre aquilo que talvez

Eles esqueçam de entender.

Donnie e Manfredini,

Vocês entendiam.

Edilson dos Santos
Enviado por Edilson dos Santos em 07/08/2016
Reeditado em 07/08/2016
Código do texto: T5721944
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