Mauro
Negro em verdes pastos
Escadas prolongadas encurtam tua vida
Teus sonhos nem sabiam que existiam dentro de ti
E no peito teu, o arrependimento de dizer
Na descida da realidade
Vedes a utopia do mar
E na confissão diante do imenso
Chorar pela injustiça das escolhas em não amar
Subindo as escadas do destino
Voltas a não existir
E na pausa da morte-vida
Dizes... eu existi?