Sonho Proletário
Armas nas mãos
aos pés descalçados.
Se faz o retrato
Da utópica revolução.
E o senhor desta terra
Em que tenho pagado,
Como pobre escravo,
Da moderna exploração,
Sabe, que seus dias estão contados
E que com todo malgrado,
Não terás minha mão!
Terás o fuzil, destilado...
De encontro marcado
com o seu coração.
Mas que seu sangue regado
não sujem minhas mãos...
É nesta vingança histórica,
De necessária "maldade"
Onde a bandeira hasteada, glorificará a liberdade...
Que pulsa em meu coração.