A Cacique de que?
A tinta no meu corpo
Esconde as marcas do preconceito
Tatuadas em minha pele
O canto e o chocalho
Espantam a dor
De ser invisível
Na terra onde nasci
Essa mata já não é nossa
Pois o verde do poder
Tomou conta de tudo
Seus ternos vagam
Em meu terreno
Eu mulher
Raiz da vida
Que em mim já pulsou
E hoje chora
Quando busca o horizonte
Na sombra do arranha-céu
julho 2016