COM QUANTOS QUILOS DE MEDO
Me diga por quê
A gente finge que não vê
Se alastrar a corrupção?
Quiçá não fosse segredo
Saber com quantos quilos de medo
Se corrói uma nação.
Se já perdemos a inocência
Ante tanta violência,
Tanta morte neste chão,
Quiçá não fosse pecado
Poder viver sossegado
E aquietar o coração.
*"Senhor Cidadão", Tom Zé.
**Esta poesia é a primeira de uma série de três textos do 2º SARAU POÉTICO, atendendo convite da minha talentosa amiga LILIAN VARGAS, a qual convido para participar e também os poetas MIGUEL TOLEDO e EDNA FRIGATO para efetuarem três publicações em três dias consecutivos, sendo o estilo e a modalidade livres, dando assim prosseguimento ao Sarau. Desde já agradeço aos poetas pela atenção e participação.