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MORRI... AOS DEZ ANOS DE IDADE!
Estou no túnel, não vejo a luz
Num mundo escuro só vi maldade
Cada humano, tem sua cruz
Morrer criança não é idade
Na sociedade fui inserido
Ali só vi devastação
Mundo do crime, meu preferido
Não vi retorno, nem salvação...
O meu comparsa, outra criança
Que foi produto igual a mim
Num meio imundo, sem esperança
Não poderia ter outro fim
Fui uma criança, sem brincadeiras
Dez anos foram, mau criação
E neste meio, só vi besteira
Cenas de crime, arma na mão
Mocinho e bandido, vida real
Furtando carro, guerra de rua
Trocando tiro, tentei ser mal
Mas a verdade é nua e crua
Não vejo herói e nem bandido
Mudei de plano e dimensão
Vejo um sistema que é falido
As tais políticas de salvação
Vejo meu rosto, hoje estampado
No antagonismo desta questão
O bem e o mal não são fardados
Pois vem do bem a proteção
Todo polícia ja foi criança
E com dezoito na farda entrou
Morri aos dez sem esperança
Pela educação que a mim faltou
Não culpo os caras, que usam farda
Pra achar a culpa de tal questão
Culpo o mundo, que não desarma
A mão que faz corrupção
Cadê a política de inclusão!!?
De oportunidades e algo mais...
Se falta a muitos, educação,
Jamais o todo verá a paz
Restando então, este exemplo
Vermelho sangue e mãe que chora
A minha escolha virou tormento
Menino ou ladrão que vai embora
E aqui de cima, vejo esse mundo
Sem esperança de solução
Talvez menino, talvez bandido
E como eu, outros virão!
MORRI... AOS DEZ ANOS DE IDADE!
Estou no túnel, não vejo a luz
Num mundo escuro só vi maldade
Cada humano, tem sua cruz
Morrer criança não é idade
Na sociedade fui inserido
Ali só vi devastação
Mundo do crime, meu preferido
Não vi retorno, nem salvação...
O meu comparsa, outra criança
Que foi produto igual a mim
Num meio imundo, sem esperança
Não poderia ter outro fim
Fui uma criança, sem brincadeiras
Dez anos foram, mau criação
E neste meio, só vi besteira
Cenas de crime, arma na mão
Mocinho e bandido, vida real
Furtando carro, guerra de rua
Trocando tiro, tentei ser mal
Mas a verdade é nua e crua
Não vejo herói e nem bandido
Mudei de plano e dimensão
Vejo um sistema que é falido
As tais políticas de salvação
Vejo meu rosto, hoje estampado
No antagonismo desta questão
O bem e o mal não são fardados
Pois vem do bem a proteção
Todo polícia ja foi criança
E com dezoito na farda entrou
Morri aos dez sem esperança
Pela educação que a mim faltou
Não culpo os caras, que usam farda
Pra achar a culpa de tal questão
Culpo o mundo, que não desarma
A mão que faz corrupção
Cadê a política de inclusão!!?
De oportunidades e algo mais...
Se falta a muitos, educação,
Jamais o todo verá a paz
Restando então, este exemplo
Vermelho sangue e mãe que chora
A minha escolha virou tormento
Menino ou ladrão que vai embora
E aqui de cima, vejo esse mundo
Sem esperança de solução
Talvez menino, talvez bandido
E como eu, outros virão!
MORRI... AOS DEZ ANOS DE IDADE!