Será que haverá justiça?
O que estamos fazendo?
Nos destruindo?
Não estou entendendo.
Não mais fluindo!
O mundo destruindo.
Nenhum canto entoando.
O som destoando.
Não vejo perfeição.
Enxergo incompreensão!
Procuro por justiça.
Mas nada me cativa.
Não agüento...
Solto um grito.
Há tempos...
Preso na garganta.
Será que haverá justiça?
Pessoas se destroem...
Por motivos fúteis!
Usam suas armas.
Corroem-se.
Fazem-se inúteis!
Tiram vidas.
Sem dó.
Nem piedade.
Tornam-se covardes.
Não temos chances.
Não há saída.
Nem como reagir.
Temos que encontrar forças.
Para algo novo conseguir.
Somos prisioneiros.
Do nosso próprio desejo.
Nos deparamos...
De repente,
Em meio ao tiroteio!
São tantas informações.
Com suas especulações.
Cadê o amor?
A vida banalizou!
Acho que todos se acostumaram.
Com tal situação!
Aos apelos não escutaram!
Afinal de contas.
Somos ou não os culpados?
No final das contas.
Não nos preocupamos...
Com tudo que nos defrontamos.
Será que haverá justiça?
Não sei aonde...
Vai parar esta violência!
Não sei por onde...
Esconde-se.
Tanta incompetência!
Por onde andarão os responsáveis?
Nossos recursos esgotáveis.
Será que haverá justiça?
O mundo tão perfeito.
Nós seres humanos
Em nossos defeitos.
Devemos parar!
De para nosso umbigo olhar.
Precisamos mentalizar.
Violência acabar!
Mos outros pensar!
Ao próximo respeitar!
Para que todo este absurdo?
Para que tanta desunião?
De outra forma...
Seria bem diferente.
O amor transforma.
Tudo coerente!
Bem mais freqüente.
Será que haverá justiça?
Culpados ou inocentes?
Precisamos da harmonia.
De sua tranqüilidade...
Que a paz trás.
Basta de tanta violência!
Corpos estendidos no chão.
Viver sem compreensão.
Nossas almas suplicam...
Por justiça!
JUSTIÇA!
JUSTIÇA!
JUSTIÇA!
Precisamos de JUSTIÇA!
Será que haverá JUSTIÇA?
Para que este mundo.
Siga sem atropelos!
Em nossos desmantelos.
Dignidade temos que recuperar!
Com nossos defeitos nos aceitar.
Então com a violência acabar!
Fazer com que aconteça.
Que a JUSTIÇA apareça!