IMAGINE UM MUNDO MELHOR...
Minha irmã falou: "Tu vais voltar a caminhar
Quando tiveres um infarto ou um derramezinho."
Voltei hoje. Agora mesmo!
E caminhando vi um mar mais azul.
A mente tornou-se mais viva,
Mais lúcida, mais poética.
Com visão transparente das belezas misturadas
Com a insólita realidade das contradições.
Enquanto alguns como eu, desfilavam,
Caminhando em suas malhas vistosas,
Um casal de jovens crianças, descobertos,
Em atitude de aconchego, de presença, de carinho,
Expostos ao vento e ao frio (talvez até com fome),
Dormiam agarradinhos,
Juntos ao recanto fétido e sujo, onde ficam
Os restos de frutos do mar, das pescarias.
De mim, o simples olhar e o passar adiante
Sem mais a capacidade de indignação
(pois a adequação já se deu)
Como a de todos os transeuntes apressados.
Talvez, variando apenas a forma de olhar.
Mas esse grosso estágio continuará na mesmice
Para a vida daqueles jovens,
Que como nossos filhos, nasceram
“para brilhar e não para morrer de fome”.*
Ainda bem eu tenho a poesia para eternizar
Meus sentimentos grotescos , egoísticos
De não atuação e desamor.
À indiferença do Estado, o nosso acomodamento,
O descaso dos políticos corruptos, alienados
E das outras pessoas privilegiadas que só acumulam
Por serem fúteis, indiferentes, reacionários
Contrários a uma ideologia humanista.
E que com "desculpismos" e falácias vivem
Totalmente alheios à situação de abandono social
Que vivem os pobres, os excluídos!
Poetizo, como se só isso pudesse alguma coisa mudar
Quem sabe se ajudasse todos a vibrar ...a imaginar...
( Diz a neurociência que a força da imaginação
junto com a emoção, tem a força de um vulcão)
E ao imaginar cada um, em todos os cantos do mundo
Modificasse essa realidade, para melhoria... em tudo!
.
Minha irmã falou: "Tu vais voltar a caminhar
Quando tiveres um infarto ou um derramezinho."
Voltei hoje. Agora mesmo!
E caminhando vi um mar mais azul.
A mente tornou-se mais viva,
Mais lúcida, mais poética.
Com visão transparente das belezas misturadas
Com a insólita realidade das contradições.
Enquanto alguns como eu, desfilavam,
Caminhando em suas malhas vistosas,
Um casal de jovens crianças, descobertos,
Em atitude de aconchego, de presença, de carinho,
Expostos ao vento e ao frio (talvez até com fome),
Dormiam agarradinhos,
Juntos ao recanto fétido e sujo, onde ficam
Os restos de frutos do mar, das pescarias.
De mim, o simples olhar e o passar adiante
Sem mais a capacidade de indignação
(pois a adequação já se deu)
Como a de todos os transeuntes apressados.
Talvez, variando apenas a forma de olhar.
Mas esse grosso estágio continuará na mesmice
Para a vida daqueles jovens,
Que como nossos filhos, nasceram
“para brilhar e não para morrer de fome”.*
Ainda bem eu tenho a poesia para eternizar
Meus sentimentos grotescos , egoísticos
De não atuação e desamor.
À indiferença do Estado, o nosso acomodamento,
O descaso dos políticos corruptos, alienados
E das outras pessoas privilegiadas que só acumulam
Por serem fúteis, indiferentes, reacionários
Contrários a uma ideologia humanista.
E que com "desculpismos" e falácias vivem
Totalmente alheios à situação de abandono social
Que vivem os pobres, os excluídos!
Poetizo, como se só isso pudesse alguma coisa mudar
Quem sabe se ajudasse todos a vibrar ...a imaginar...
( Diz a neurociência que a força da imaginação
junto com a emoção, tem a força de um vulcão)
E ao imaginar cada um, em todos os cantos do mundo
Modificasse essa realidade, para melhoria... em tudo!
.
(* frase de Caetano Veloso )