Era Uma Vez

No berço esplendido da mamata,

Não me faltava alegria,

Mais levei um jato d’água

E acordei de mão vazia.

Acabou minha guarida,

Acabou a mordomia,

No meu prato só tem mosca,

Na minha fala ninguém confia.

Adeus propina, adeus trapaça,

Adeus os roubos e as regalias.

Antonio Sergipano
Enviado por Antonio Sergipano em 09/05/2016
Reeditado em 28/02/2024
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