o querer de uma criança

Palavras ditas ouvidas e não vistas

Soltas, absortas no ar dos pensamentos

Jogas em vão ao leu, a ouvidos dormentes

Clamadas como suplicas, de desejos temerosos

Declamadas como paixões que sempre acreditam no sonho

Jogadas ao leu da ignorância

À tristeza de um querer

Que se quer sabe o que é poder

São gritadas silenciosamente

Apenas pra os corações ouvirem

E apenas resultar em uma dolência insistente

De choro sem lagrimas

Estão ali, evidentes como tudo que os olhos vêem

E que fado triste que nessa visão só exista cegueira

De inércia cheia desejo e clamor

Uma visão que fitam um ponto pra poder tentar ver todo o mundo

Soltas absortas jogadas ao leu

Ditas e clamadas aos ouvidos

E quão desejados a esses olhos que choram sem lagrimas

Soltas absortas

Que molham o chão sem se quer existirem

Bem ali nas mãos de um olhar triste

Com um sorriso de um dia em seu rosto

Estão ali soltas e absortas na mão do um olhar de uma criança

Que as enxerga sem se quer poder ver

Na cegueira de uma ignorância tão indômita quanto dolente

E mais uma e mais uma e agora mais uma e

Mesmo assim ainda ali todas soltas e absortas

Sem se quer poder ser vistas

Apenas tocadas com a esperança de um dia

Estão ali soltas

Ainda e novamente e constantemente soltas

Agora em milhares de mãos que só se multiplicam

Que se subtraem agora apenas ao querer do olhar de uma criança

O querer de poder ver todas elas que estão aqui e ali de poder saber de poder

Entender de só querer ver todas as palavras que são tão lindas

E tudo se subtrai a

Um, quere ler

Palavras estão todas ali soltas absortas apenas a o quere de uma

Criança que só queria uma palavra

UM COMENTARIO PELO AMOR DE DEUS

hd
Enviado por hd em 12/07/2007
Código do texto: T562488