Nas passarelas das incólumes ilusões
Nas passarelas das incólumes ilusões,
encontro–me sob o signo
Da representação do vir-a-ser,
Esperando o degelo do coração
Onde habiata o inverno.
Suplico pela primavera.
Mas ainda há um longo tempo
De rubros risos
Tomados nos cálices da noite,
Com a lua apreciando
Em forma de ode,
As performances das almas
Que deslizam pelas neves
Nos frêmitos sonhos
Deste contexto eremítico.
Até que passemos
Por um recorte temporal,
E este, legitime uma máxima
Zeziana: “a intensidade às
Vezes não cabe na eternidade.