Uma confusão Anunciada
Nem Dilma, nem Temer,
Nova eleição é a solução.
Cada um a seu modo,
Querendo partilhar desse bolão.
Aproveitam-se da ira,
Desse nobre povão,
Que procuram extravasar,
Através da manifestação,
Gritando impeachment,
Chega de corrupção.
Neste gigante explorado,
Nenhum tem salvação,
Todos continuam roubando,
Surrupiando a nação,
E é por debaixo dos panos,
Que está a podridão.
Se correr o bicho pega,
Se ficar o bicho come,
Se gritar: pega ladrão!
Não vai sobrar nenhum nome.
São trocas de acusações,
Para tentar se proteger,
E o pobre passando fome,
Sem ter o que comer.
Sobe juros, aumenta preços,
Mais impostos são criados,
E o salário como sempre,
Continua congelado.
A justificativa é a crise,
E o povo ludibriado.
Até quando vamos testemunhar,
Tamanha omissão?
Escândalos no Congresso,
Roubos nos cofres da união?
Larápios empoderados,
Por ignorância da nação?
Tudo tem um fim,
A mudança pode acontecer,
O gigante poderá um dia
Deixar de adormecer.