Nauseado

Sabe o que é? É nojo de fajutos macetes,

Poluindo os ares já impuros dessa nação;

O lixo a céu aberto esperando por tapetes,

E a tecelagem urdindo uma grande porção;

Venais medindo preço, “indecisos” cacetes!!

Quais putas baratas que se deitam por pão;

E “Generais” valendo menos que cadetes,

As chaves dos cofres nas mãos do ladrão;

Pior é ouvir a gritaria dos alugados joguetes,

Que ignoram às leis mas, sofrem de paixão;

A sangria aberta e nos faltam torniquetes,

E o sangue indevido molhando nosso chão;

As cobras no átrio e na fogueira os porretes,

A “maioria” minúscula e o ensaiado refrão;

Cobrindo estrume com brilhantes confetes,

Querendo plasmar o logro de nossa visão;

Como se fôssemos milhões de mandaletes,

Para lustrar as botas, de um bosta, um vilão;

Aí, se assentar em seus corruptos banquetes,

é uma senha para perder minha admiração;

que não venham com seus agudos falsetes,

cantando a mentira como uma bela canção;

demanda mais que o estrondo de foguetes,

carecem de verdade, sem ela, é barulho vão...