Depois da guerra

Após sobreviver ao ataque dos Chemtrails

com apenas 14 anos de idade,

relata que a morte em si

não causa medo mas, verdadeiramente,

a descoberta de se estar perdido diante dela.

O campo de batalha é onde estivermos:

uma praça, um café, uma igreja, um restaurante,

escola, metrô, terra, água e ar.

As certezas adormecem.

Tudo acontecendo em pleno século 21,

assim como aconteceu no 18 para o 19

e do 19 para o 20... e por aí vai. Foi.

Pois bem.

Hoje, encarando defeitos e conhecendo a própria essência,

a escalada é pelo lado de dentro e avante.

Seu livro de poemas preferido é Ainda é céu.

Sabe que versos instrumentalizam a linguagem

e sensibilizam a percepção do mundo.

Portanto, se alguém quer aprender a escrever,

comece a lê-los hoje e no momento em que a leitura lhe dá prazer.

A casa já não é a nitidez do tempo em que se perdeu, e,

mesmo que ninguém habite o que sobrou do lado de dentro,

o coração de um lar sempre acolhe ao que o adentra.

Sabendo da importância da liberdade completa 44 primaveras

lembrando de cada ensinamento que seus pais deixaram.

Nem por um momento a sua mãe falou que o tal papai noel

traria presentes para quem foi isso ou deixou de ser aquilo.

Lembro que meu pai e minha mãe também nunca me enganaram.

Reflete um pouco e pensa consigo mesmo: "Mentir"?

"Mentir, me tira um torrão do continente que também sou,

me tira o sono, me entristece... me põe um ponto final".

Benilton
Enviado por Benilton em 29/02/2016
Reeditado em 29/02/2016
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