O pedinte
Se foi um pouco do seu chão.
Que só sustenta aquele cadáver ambulante descansando.
Que já não é estrada e já foi caminho. Se guia pela lucidez e se descobre quando percebe quão chata e ignorante é a ebriedade alheia.
Alguns problemas se vão e outros voltam,nesse momento. Discute com a memória, aquele homem esquecido.
E não ouse chamar de maluco, pois se fala, é que tentou ser ao menos escutado.
E se não come, pede às vezes um pedaço do seu chão, para dar mais um passo de cadáver.