Folha da civilização
Quando a última folha cair.
E o amor sucumbir;
Quando nada mais existir.
Pra onde devemos ir.
Simétricas perfeitas,
Em um mundo perdido.
Pessoas perdidas,
Em devaneios iludidos.
Correndo atrás do tempo
Que muito perdeu
E nunca percebeu.
Bravatas inconsistentes
Amores impertinentes
Rancores renitentes
Andar por entre sombras
De histórias repetidas
Perceber que nem sempre a vida
Passa tão distraída
O relampeio de consciência
Sempre trás inconsistência
A toda esta existência
Mundo em expansão
Humanidade em ascensão
Natureza em extinção
Nossa casa em demolição
Vamos aceitar o nosso coração
Vamos dizer não a solidão
E viver em perfeita comunhão