Necessidades Vagas...
... E nossas crianças crescerão
Amedrontadas pela diversidade das línguas
Aninhando-se a uma ortodoxia aleatória
Próprio dos próprios
Dos nulos caberá a condução
Qual tal a madame justiça não vetará
Abismados ao ponto da crítica
Muitos irão invejar aqueles que nada têm
Afinal, sonhar, como os anos revelaram
És uma cruz dividida pelas milhões de massas
Sem as milhões de massas admitirem o próprio pulsar
Aonde nasce a solidão?
Pois percebemos que aqui é lá
Das paredes, outros olhares refletidos
Uma pequena lágrima
E a compreensão é algo que dói
Extraída da superfície do óbvio
Memórias, como rios desembocando no mar
Aqui sempre será lá enquanto houver nós
Solidão é o que dizem sentir
Todos os que não se lembram das lembranças
Mimados pelo medo e covardia
Um momento sob o inexplicável
O silêncio... a paisagem... o movimento
O ritmo desacelerado da magia
E enfim todos saberão tirar o coelho da cartola
Não há razão para se discutir
Vê o que brilha acima de você?
Um céu como descrito nas canções
O que aprendemos é que não se pode voltar
O propósito é o enigma continuar sendo enigma
Pois a percepção é atrasada, porém arrasadora
Mas no final tudo o que você quer
É dizer que se saiu bem...