E o poema sucumbe
Para o ato impensado
um rosário de culpas
e um poema deseja ser revelado
Na insensatez da conduta
a cena indigesta engasgada
e o poema ainda em estado bruto
Nada sinaliza harmonia
ou lógica
e já não existem portas
A despeito de tudo
segue o dia seu curso
sem qualquer tropeço
ou alvoroço
O autor se recolhe
e o poema sucumbe