Ruínas De Janeiro
A maravilha abençoada
Pelos olhos cegos ao redor
Queima as cinzas do passado
Que chora sangue em seu caixão
Ao saber da ruína do futuro
Quando se pergunta sobre o erro de interlúdio
Entre antes e depois
O pouco valia tanto
E por si era mais que tudo
A tal canção então tocada
Pela alma de corações esperançosos
Deixou o seu legado
Para aqueles que não a merecem
Enquanto dançam em sua lama
De retalhos atados em oferenda
A dura e tosca ignorância
Pelas ruas do morro
O pó dita suas regras
Para satisfazer a arrogância
De acolher falta de esperança
Sem a chance de a ter
Pelas praias do litoral
O mar leva consigo
Histórias de tantos anos
Sabendo da real verdade
De só continuar ali
Ao fim de pura caridade
Desta cidade eu via
O luxo de corpos tolos
Sem saber para onde ir
Com "belo" status e poder
Desta cidade eu via
A humildade de mentes sãs
Por saber para onde ir
Com a bondade que há em si
O pouco valia tanto
E por si era mais que tudo
São as Ruínas De Janeiro ...