Meus ais
Vejo um futuro triste à beira de um cais
O lamacento caminho tem cores irreais
Todo o trabalho se esvai em consumismos banais
As atrações na tela - tão tolas, tão iguais
A vergonha alheia exposta em todos os canais
Na boca do povo, aquelas músicas boçais
Tudo em todos decaindo mais e mais
Os desgostos são constantes, mas não são fatais
E eu sinto um tédio profundo das coisas normais...