(Foto tirada do Google)

Dia e noite
 
Dia e noite, noite e dia, e eu!
Vagando no meu espaço vazio.
Medo! Coragem em mim desvaída,
pelas circunstâncias da vida, vencida.
Atordoada, uso o ponto de interrogação,
questionando o absurdo do mundo,
liderado pelo ser imundo e corrupto,
vendido às garras da imundície,
de um lamaçal chamado ganância e poder.
O egoísmo que se instala e cria monstros,
que matam, esmagam, mentem e consentem,
a dor causada pela sua maldade.
 
Dia e noite, noite e dia, e eu!
Buscando no meu íntimo, Deus!
Para me acolher e me ajudar a seguir,
nesta estrada doente e cheia de buracos,
que talvez não possam mais ser tapados.
A infâmia que se alastra corroendo valores,
que deveriam permanecer para sempre.
A vítima que é enterrada e esquecida,
pela entre aspas justiça, que protege,
o assassino cruel que é beneficiado,
pelos direitos humanos. Humanos!
O monstro protegido matou o humano! 
 
Dia e noite, noite e dia, e eu!
Cansada, decepcionada, atordoada,
neste mundo que Deus criou tão lindo,
mas que os bandidos, corruptos, gananciosos,
o estão destruindo por serem ignorantes seres,
dotados de grande inferioridade em sabedoria.
Deveria a humanidade caminhar a fim de!
Ou será que entenderam caminhar para o fim!?
A natureza vem chorando e inundando,
levando vidas e trazendo muito sofrimento.
O aviso tem sido enviado ao mundo inteiro,
para um basta enquanto ainda há tempo,
e a esperança torce para o abrir dos olhos,
pois o sol ainda brilha e valoriza a vida,
e a terra ainda cultiva e gera a comida,
graças a água que hidrata e mata a sede.
Como Deus pode ser ainda tão bom!?

Fernanda Goucher
Enviado por Fernanda Goucher em 18/12/2015
Reeditado em 12/10/2024
Código do texto: T5483720
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