Dever por Devir

Logo eu

que sempre

quis!

Ser poeta

ou poesia.

Nada fiz

para que

as borboletas

do estomago

não se afogassem

na azia.

Antropofagia!

Do-eu mesmo.

Que cobra

mastiga

a própria cauda?

Ser vira-lata

sobreviver

do que resta

do resto,

é cotidiano

indigesto.

O banquete

do lixo

é a miséria

do luxo.

Amnésia

é seletiva

e corrói

o futuro.

Vitor Reis
Enviado por Vitor Reis em 26/11/2015
Reeditado em 26/11/2015
Código do texto: T5461620
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