Dever por Devir
Logo eu
que sempre
quis!
Ser poeta
ou poesia.
Nada fiz
para que
as borboletas
do estomago
não se afogassem
na azia.
Antropofagia!
Do-eu mesmo.
Que cobra
mastiga
a própria cauda?
Ser vira-lata
sobreviver
do que resta
do resto,
é cotidiano
indigesto.
O banquete
do lixo
é a miséria
do luxo.
Amnésia
é seletiva
e corrói
o futuro.