Mariana que mora no Rio
Mariana hoje saiu
sem fone de ouvido!
É assobio, medo
arrepio e desafio.
Mariana
mora no Rio
que não é doce,
desce amargo,
no feriado, afago,
banana, macaco.
Um milhão
sem razão
ou cem;
comoção.
Consciência
é loteria,
amigo secreto.
Não nego,
há intolerância
há feto
há diversidade.
A-deus
religiosidade
parlamentar,
impunidade
pra lama entrar,
imunidade
pra lamentar.
Espirito Santo
vale-me
aos seus,
Estado
de calamidade.
Confrade de sua
própria individualidade,
o vírus é hipermoderno,
parasitismo e-terno.