Robôs

Juro que não irei comungar nessa missa,

A comunidade dos cooptados não sigo;

Os que aceitam cumplicidade submissa,

invés da saudável isonomia dos amigos...

Claro que pensar assim indispõe, é normal,

Temem menos aos brutos, que aos sábios;

Aliás, homem livre é forte, pensa como tal,

Os imbecis úteis trazem mantras nos lábios...

Essa cantilena feita dispensa os neurônios,

Apenas colam adjetivos de alheia criatura;

Inútil como fazer cócegas nos quelônios,

Esperar dos robôs, uma humana postura...

O cérebro hiberna e a bandeira tremula,

Defendendo seus algozes dão o tiro no pé;

Compram chapéus pra descabeçada mula,

Na integridade do Lula, apostam a sua fé...

Mas, safado é safado não vale o currículo,

Se deturpa os fatos, não recebe meu abono;

Fanatismo ideológico é um claustro ridículo,

se adona furtando do que não deve ter dono...

Que morram essas almas venais e seus preços,

aprendam a pensar, invés de abonarem bravata;

têm corpos humanos esses “Robocops” avessos,

o problema que pesa são seus “cérebros” de lata...