Talentosos amorais; senis imorais
Decrépitos da arte vendendo aplausos,
o que é inverossímil eles dizem ser veraz;
Jamais pensei que tais me dessem náusea,
Se não tivessem paralela essa torta causa,
E não me pareceria um lixo, o seu cartaz...
Quem semeou algemas dizem, eram chaves,
“A gente somos inútil” é vero, mas, espera aí;
Invés de tirarem o cisco colocam duas traves,
Pintando penas, se muda a natureza das aves?
E, acaso o gavião predador se torna um colibri?
Faltam umas perguntas nesses falhos inquéritos,
Que não me venham com uma história vira-latas;
Que se encontrem uma vez, a justiça e os méritos
E jamais de diga que certos terroristas pretéritos,
Correram riscos pelos seus anseios democratas...
Vai-te Caetano suma sem lenço e sem documento,
Pare de ser imbecil achando que é bonito ser feio;
Onde o caso é de amputação não vai linimento,
O pão carece farinha, água, e só tens o fermento,
Tua casca até enganou, mas, quão abjeto o recheio!!
Não serei testemunha do divórcio entre nome e bois,
Que sigam unidos, nasceram para fazer um belo par;
Que os corruptos e ladrões sejam apenas isso, pois,
Ainda sabemos quanto é a soma de dois mais dois,
Então, olhem no espelho, invés de ensinar a somar...
Se Cuba te atrai, então vai, e leve contigo o Buarque,
Saibam, na nossa basílica não canonizar à velha Geni;
Mas, os “socialistas” que optam pelo Central Parque,
Ou, Paris, pra “champanhar” enquanto discutem Sartre,
Os bens de terceiros se apressam em querer dividir...
Ah, o Veríssimo também lavrou com o mesmo arado,
Que seja teu parceiro na ilha prisão, o célebre, dito cujo;
Que vergonha, e já os aplaudi em remoto passado,
Mas, hoje, o povo de saco cheio de tanto ser roubado,
E esses imbecis com as duas mão cheias de saco sujo...