Fora, fora, já!
O grito faz parte
Incomoda quando é com arte
Ele expressa em charge no jornal
Ou em grafite radical
É poesia em revolta
É trova, poema, palavra que solta
Tudo o que estava contido
E é por isto que digo
É preciso dar um basta
Nesta realidade vasta
De falcatruas evidentes
Onde atuam os indecentes
Políticos sem noção
Que roubam toda nação
E o que eu faço?
Não quero cara de palhaço
Grito agora, urgente
Tento atingir nossa gente
O voto tem que representar
Os desejos da maioria
E depois o vitorioso realizar
Tudo o que prometeu um dia
Caso isto não aconteça,
Que o desânimo não nos vença
Protestos contra os desonestos
Saída dos cargos, com gosto amargo
Vá embora, vá!
Fora, fora, já!