NAU BRASILIS
Nessa Nau que singra a imensidão,
E sem remanso enfrenta sortilégios,
Da procela irrompida em sofridão,
Às sereias seus cantos e sacrilégios.
Aflora em aguda lamina o arrecife,
Rasgando como seda o frágil casco,
Sob o peso da mão fria do carrasco,
Finda sem rima mais essa estrofe.
Restando só horizonte sem brilho,
Aonde se mirava belo firmamento,
Naufragado em dor nesse momento,
És triste a visão deste tombadilho.
Apenas destroços insistem a flutuar,
Lançados ao mar e a própria sorte,
Esperança de novas viagens a sepultar,
Nas profundezas em leito de morte.
E a Nau imponente foi despedaçada,
Pagando pela imperícia de seu capitão,
E pela ganância corrupta da tripulação,
A todos afogou nessa funesta jornada.
Nessa Nau que singra a imensidão,
E sem remanso enfrenta sortilégios,
Da procela irrompida em sofridão,
Às sereias seus cantos e sacrilégios.
Aflora em aguda lamina o arrecife,
Rasgando como seda o frágil casco,
Sob o peso da mão fria do carrasco,
Finda sem rima mais essa estrofe.
Restando só horizonte sem brilho,
Aonde se mirava belo firmamento,
Naufragado em dor nesse momento,
És triste a visão deste tombadilho.
Apenas destroços insistem a flutuar,
Lançados ao mar e a própria sorte,
Esperança de novas viagens a sepultar,
Nas profundezas em leito de morte.
E a Nau imponente foi despedaçada,
Pagando pela imperícia de seu capitão,
E pela ganância corrupta da tripulação,
A todos afogou nessa funesta jornada.