Pelas Beiradas da Tangente
Pelas beiradas da tangente
Tem gente que faz escondido
Achando que ninguém vê
Andando pelos bastidores
Das cores cinzentas sem lei
E quando perguntado responde não sei.
Nos corredores
E nos arredores
Os letrados e os atrelados
Ao baixo poder
Quem vai os deter?
Se os que detém também são detidos.
Do planalto à periferia
Uns surrupiam o sinal de tevê
Outros dão pedaladas (seriam donos de bicicletaria?)
Fazem tudo isso achando que ninguém vê
Infelizmente nem todos são brava gente
Roubam da pátria mãe e depois ainda pedem igual um inocente.
05 de outubro de 2015.