Luz da Multidão
Vi ao longe uma luz
Que brilhava em multidões,
Vi seguindo desespero de um mundo de árduo labor
Que vivia a seguir um sistema ditador.
Segue-se sem perceber
Há dureza do sofredor,
Corre para os braços e dá ao Brasil o poder.
Poder de desmandar naquilo que foi mandado,
Mandar no mal mandado,
Mandar e reinar.
Mandar acreditar na esperança
E que bela esperança,
Que ao amanhecer,
Seca até retroceder ao nada.
E quando a justiça voltará?
Quando se reerguerá o braço Forte?
Quando a Pátria Amada será verdadeiramente a Pátria dos povos?
Quando a Pátria Amada será a Pátria de todos?
“Falsa esperança lhe dei,
Por fáceis caminhos andei,
Onde cheguei ninguém me expurga,
Onde estou ninguém me derruba”
Quão idiotas são,
Quem a colocou ali ainda a segura com uma mão,
E essa é sua base de sustentação.
O Povo Forte vai a guerra,
Guerra contra o alquebrado poder,
O Povo Forte vencerá a guerra?
Apenas se o lema for: “Não perder!”