O homem invisível

Sentado na calçada lá estava,

Rosto não possuía,

Pessoas não o viam,

Seu estômago não mais ardia,

Como poderia, se ele não existia,

A presença incômoda é mais fácil ignorar,

O homem invisível que lá está,

Passando pela calçada ignorando,

Seu estômago não mais ardia,

Porque ele, não existia.

Para a comunidade que não enxergava,

Sua cara sofrida e cansada,

Que muitas histórias carregava.

Histórias!?

Que histórias!?

Histórias que não existiam,

Por que, ele é o homem que ninguém mais via,

Seu estômago não mais ardia,

Pois identidade não possuía.

Para a sociedade apressada,

Que pela sua casa passava,

Sem pedir licença,

Invade e caminha,

Mas como poderia enxergar o que não existia.

Ele,é o homem invisível.