Paradigmas
Livre para rasgar regras,
Nem que seja de brincadeira.
Que sejam verdadeiras.
Regras de convivência,
Exteriores e Coercitivas,
Mas são só de aparências.
Presunção querer sobrepujá-las.
Roubaram nossas almas,
Alugaram nossos corpos.
Continuamos sem direção.
Nos miram sem sentido.
Injetam-nos dor e medo,
E o segredo é tapar o sol,
Com a mão.
Nos regem fiéis serviçais,
Que servem a monolitismos,
Arcaicos e perenes.
Estátuas bestiais.
A eles essas horas,
Alvorada de outrora,
Parecem “normais”.