Paradigmas

Livre para rasgar regras,

Nem que seja de brincadeira.

Que sejam verdadeiras.

Regras de convivência,

Exteriores e Coercitivas,

Mas são só de aparências.

Presunção querer sobrepujá-las.

Roubaram nossas almas,

Alugaram nossos corpos.

Continuamos sem direção.

Nos miram sem sentido.

Injetam-nos dor e medo,

E o segredo é tapar o sol,

Com a mão.

Nos regem fiéis serviçais,

Que servem a monolitismos,

Arcaicos e perenes.

Estátuas bestiais.

A eles essas horas,

Alvorada de outrora,

Parecem “normais”.

Valter Pereira
Enviado por Valter Pereira em 21/06/2007
Código do texto: T535828
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