NOITE MARGINAL...
Não vou contar aqui o que faziam
Pois não sou cafajeste, não
Só tenho mesmo é pena, pois partiam
O mal lhes dava casa e podridão
E eu parado ali, como se um anjo fosse
Ou fosse a covardia social
Inválido, incapaz e tão enfraquecido
Que mas me igualava a um marginal
E os olhos, tão vidrados...Suplicando vida
E a vida esvaecendo...Umbral
Pois nem o Céu ostenta acolhida
Ao podre escarnecido e baixo astral
Foi dessa pra melhor...Só o que dizem
E eu, digo que nada é verdade
Faltou uma centelha de esperança
Faltou a sopa quente...A sociedade