Mineiros
Mineiros já nascem ricos
Filhos da arte com a poesia
Carregam no olhar doçura e magia
Crescem e vivem numa tamanha beleza ambiental
Não têm vergonha em expor seu humilde varal
Brincam no Belo Horizonte
Bebem do mais limpo que há na fonte
Passeiam nas ruas de Ouro Preto e Branco
Escrevem poesias, prosas e cantos.
Municípios indiferentes de classe, credo, e raça.
Encaram firmes qualquer batalha
Aprendem a Contagem das abóboras
Bons alunos não fogem das escolas
Nadam na doce água de Betim
Cultivam a bondade como um querubim
Andam de Maria fumaça com a tia Mariana
Dançam em Curvelo, Itabirito, Pompeu e ciranda.
Carregam a essência de guerreiro do Barreiro
Tratam a todos com imenso respeito
São cativantes como contos do Triangulo
Voluntários quando é preciso enxugar o pranto
Fortes como o mais duro Vale do Aço
Na cozinha e na ginga jamais pedem o compasso
Mineiros de tantas cidades e tantas amizades
Onde a simplicidade condiz com as suas identidades
Povo honesto, esperançoso e aguerrido
Povo de Deus, que faz do seu lar o paraíso!