ESPERANÇA DE SOBREVIVÊNCIA



Não importa as atitudes,
Nem tampouco os esbarrões
Essa tal democracia
Que é no papel somente...
É coisa desta Nação.
O coração dessa gente,
Pulsa, não é fantasia.
E está de pires nas mãos

E enquanto essa gente anda
Por uma só direção
Acalentando esperança,
Aqueles que prometeram
Igualdade antes de tudo
Esquecem que estão ali
Não por tanta competência
Foi pelo voto do povo.

Esse mesmo povo crente
Buscando melhores dias
Aqui mesmo onde nasceram,
Vão às urnas e depositam
Suas últimas esperanças
Naqueles que acreditaram;
Porém não são verdadeiras
As promessas que fizeram.

Por isso que esta nação
Não sai do terceiro mundo
Pois quem a detém nas mãos
Não sente um amor profundo
Como o povão que alimenta
Uma faísca de esperança
De que a nossa nação
Não fique só na lembrança.

Tantos que se distanciam
Buscando melhores dias
Bem longe do seu País,
Privando-se da alegria
E também de ser feliz
Juntos de suas famílias
Porque o País não quis
Nem saber o que queriam.

Eles nem queriam muito,
Só serem reconhecidos
Aqui mesmo no seu chão,
Como isso não acontece
Vão realizar seus sonhos
Aonde lhes oferecem
Lugar ao sol e num mundo
Para terem o que merecem.