MINHA SETA

MINHA META

Há relógios que não se apressam, o tempo não lhe dá escolhas: são nesses instantes que a boa sorte acontece.

Há espaços que não se ampliam, o tempo não lhe dá escolhas: são nessas estradas que a boa luz amanhece.

Há lunetas que não se enxergam, o tempo não lhe dá escolhas: são nesses olhares que a boa morte esvanece.

Há regras que não se aplicam, o tempo não lhe dá escolhas: são nessas normas que a boa conduta emudece.

Há rugas que não se mostram, o tempo não lhe dá escolhas: são nessas marcas que a boa memória esclarece.

Há baionetas que não se aprofundam, o tempo não lhe dá escolhas: são nessas feridas que aboa vontade desaparece.

Há estradas que não se finalizam, o tempo não lhe dá escolhas: são nessas paragens que a boa meta permanece.

MINHA SETA

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Tomei a liberdade de acrescentar essa letrificação que meu querido empoetizador de ideias e ideais Jaco Filho postou em meu espaço virtual, Não tive como não ser grata e nem mesmo deixar de posta na sequencia de minhas apalavrinhações:

"Há poesias que carecem de declamador, o tempo não lhes dá autonomia, são desses poemas que nossas almas se alimentam... "

GRATIDÃO MANSA, IMENSA E INTENSA JACÓ FILHO.

Saibam mais desse poeta, acessem:

http://www.recantodasletras.com.br/autores/jacofilho

Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 08/05/2015
Reeditado em 11/05/2015
Código do texto: T5234522
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