MINHA SETA
MINHA META
Há relógios que não se apressam, o tempo não lhe dá escolhas: são nesses instantes que a boa sorte acontece.
Há espaços que não se ampliam, o tempo não lhe dá escolhas: são nessas estradas que a boa luz amanhece.
Há lunetas que não se enxergam, o tempo não lhe dá escolhas: são nesses olhares que a boa morte esvanece.
Há regras que não se aplicam, o tempo não lhe dá escolhas: são nessas normas que a boa conduta emudece.
Há rugas que não se mostram, o tempo não lhe dá escolhas: são nessas marcas que a boa memória esclarece.
Há baionetas que não se aprofundam, o tempo não lhe dá escolhas: são nessas feridas que aboa vontade desaparece.
Há estradas que não se finalizam, o tempo não lhe dá escolhas: são nessas paragens que a boa meta permanece.
MINHA SETA
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Tomei a liberdade de acrescentar essa letrificação que meu querido empoetizador de ideias e ideais Jaco Filho postou em meu espaço virtual, Não tive como não ser grata e nem mesmo deixar de posta na sequencia de minhas apalavrinhações:
"Há poesias que carecem de declamador, o tempo não lhes dá autonomia, são desses poemas que nossas almas se alimentam... "
GRATIDÃO MANSA, IMENSA E INTENSA JACÓ FILHO.
Saibam mais desse poeta, acessem:
http://www.recantodasletras.com.br/autores/jacofilho