O seio do povo

Não há nada que mude os costumes

Só o tempo

Nem o povo nas ruas

Porque a verdade nua e crua

É que deste povo são eles

Nada mais que alguns de nós modificados pelo poder

Integrados à corte

Com outras próprias leis

Tão secretas quanto as de qualquer negócio

Cuja chave, todos sabem, é o sucesso

É a cabeça-elite e o rabo-povo

Na espiral dos valores

Girando com os doutores

Maquinando em corpos instituídos para outros fins

Gira o tempo lentamente

E na cabeça da gente

Estão as bobagens divulgadas

Propaladas soluções, como diriam, casuísticas...

A mística óbvia da causa raiz