Rejeição...
Diga-nos se para viver...
Não é um martírio?
A luta inicia-se no ventre
Quando na corrida...
Desesperadora para sobreviver!
Sim. Parece estar numa guerra.
Após a explosão do ápice...
Da paixão, ilusão e, ou amor;
Num salve-se quem puder!...
Nessa hora chegada chega o mais forte!
(Pensar?...)
Que pensa estar seguro,
Numa fonte inesgotável – por que
O amor de uma verdadeira mãe...
É imensurável – não cabem desilusões
E sim o amor das entranhas sem façanha!
Porque ao conceber algo majestoso,
Grandioso invade seu ser, e proteger,
Zelar, acarinhar, conversar com aquele
Ser tão pequenino e indefeso é o que lhe apraz...
Embalada de sonho, esperança e confiança!
Mas nem todas são assim: por não pensarem
Nas consequências do ato impensado não veem
Quão grandioso é o poder da obra perfeita
Das mãos de Deus quando na evolução,
Crescimento de um ser dentro de outro ser!
E passam a rejeitar, perseguir ofender por
Estarem cegas pelo ódio sacrificando um
Anjo inocente – aquele que pensava estar
Num lugar seguro e que seria cercado de
Carinho quando na verdade é um horror!
... Começa o desespero um soluçar constante
Chorando, lutando, mas quem...? Quem poderia
Ajudar se sua mãe o mata aos poucos sem se quer
Pensar que um ser luta para viver dentro de um casulo
Que espera nascer como uma borboleta no tempo
Determinado mas não é assim: sua sorte caminha para morte!
Ele (o feto)...
Não acredita na barbárie que escuta
Daquela que ele já ama – torre forte...
Seu porto seguro... Sonhando com o dia
Que olharia nos seus olhos, que se alimentaria...
Do seu néctar ao sugar no seu colo, que receberia...
Um abraço gostoso acompanhado de um beijo
– Quando então ouviria eu te amo filho (a)!
Mas seu grito de socorro ninguém escuta.
E Deus permite tirando – o do seio daquela que
Não poderia ser dona de um tesouro...
Ele o acolhe em seus braços aonde não haverá
Mais dor nem sofrimento.
Quando então seu coração arfante...
Fenecendo... Fenecendo...
Sai do mais profundo abismo
Na hora do último suspiro para o paraíso!
Por: Mary Jun
06/03/2015
Às 17: 35m