COLARINHO BRANCO
O tal do bicho corrupto,
Astuto e absoluto,
Em tudo ele mete a mão.
Com uma fome tamanha,
Que nem ao menos se acanha
De depenar a nação.
Tanto dinheiro desviado
E ele, tão descarado,
Ainda posa de bom moço.
Dizendo: “Devolvo tudo,
Se me deixarem, contudo,
Com a gravata no pescoço!”
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Maria do Socorro Domingos
João Pessoa, 09/04/2015