Duas joias. “Versos e, estrofes”.
O poema tem na estrutura dos seus versos,
A sintonia de uma pomba enamorada.
Trás no bico a sutileza, de um beijo apaixonado.
O poema tem com ele, o sussurro do silêncio.
Do nascer da solidão. Sede assim, qualquer coisa,
Sem saber qual a razão.
O poema tem beleza sonolenta, serena, intensa fiel.
Talvez, quem sabe, só as estrelas amigas,
Se, deixa escutar.
As estrofes estão caladas. E, se, põem a se juntar.
Sobre qual, elas entendem. A quem encantar.
As estrofes se aninham. Encobertas se, inclinam.
Brilha quanto, as, estrelas. Não é nada, mas diz tudo.
O poema sem estrofes. É como a noite, sem a Lua.
Duas joias separadas... Saem coisas, invisíveis.
Alta noite, em silêncio. Céu na noite, tranquilo.
Sobre qual, ele se inclina. Nesta luz, que, me, ilumina.
“Poema- tem a estrutura e sempre te que ser em versos e estrofes”.
**Neire Luiza Couto 12/04/2015** www.neirelu.com