Proletária II
Processa o laboratório
Que deixou fugir
Esses candidatos a fetos
A pivetes a internados da Funabem
A indigentes a fregueses da fila do Inamps
A moradores de penitenciária agrícola
Ou a honestos desprezíveis
Servidores de uma gigante nação
Que nunca foi deles
Depois das campanhas eleitorais
Processa o laboratório
Que deixou fugir esses bilhões de loucos
Esses desgraçados do futuro
Que arrombaram nesta noite de amor bissexto
Numa garagem abandonada
As portas dessa camisa de Vênus
De espúria fabricação
Brasília/80