NO TERMINAL
O homem confere as horas no relógio
A mulher caminha apressadamente
O rapaz pula a catraca
E paga o preço por sua rebeldia inocente
As paisagens do dia-a-dia
Contidas nos sons, no povo, e nas vias
São como ópio
Para o corpo daquele que sente a poesia
Enquanto o ônibus não chega